As plantas pertencentes a este género frequentemente são chamadas “Pedras Vivas” ou "Plantas Pedra" (do grego lithos=pedra e ops=forma), são originárias de zonas desérticas do sul da África. Trata-se de uma suculenta anã quase sem caule, já que esse, curtíssimo, encontra-se abaixo da superfície da terra.
Formam grupos de duas folhas acopladas, e divididas só por uma fissura de onde aparecem as flores. Cada par de folhas forma o corpo de uma planta, que tem desenho cilíndrico ou praticamente cónico com uma superfície plana. Da fissura ou fenda entre as duas folhas brota, no período vegetativo, as novas folhas, enquanto as velhas se abrem e murcham. As espécies de Lithops diferem em suas cores, que podem ser extremamente variadas: do verde ao esbranquiçado, ao violáceo e ao rosa; além disso, podem estar manchadas, estriadas ou pontuadas.
Frequentemente apresentam "janelas" que correspondem a pequenas zonas transparentes ou translúcidas sem clorofila, através das quais a luz chega às partes da planta que permanecem enterradas.
As flores aparecem no outono: brancas ou amarelas, em forma de margarida maiores do que o corpo das plantas. Abrem-se a noite.
Necessitam de luz solar indirecta ou bastante claridade e temperaturas não inferiores a 10°C. Porém, Lithops adultas podem suportar temperaturas próximas dos 0°C se estiverem secas. As regas abundantes devem ser evitadas durante o período vegetativo. Após a floração não se deve regar muito. Deve-se prestar atenção aos excessos de humidade atmosférica. A propagação se realiza por sementes ou, com maior dificuldade, por estacas (enxerto).
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